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Gravado sozinho, em sua casa, o vídeo marca um afastamento temporário da persona humorística que o consagrou.
“Antes de vir aqui e aparecer, eu quis ler toda a sentença da juíza que me condenou”, afirmou. Cercado de seus gatos, Lins fez questão de pontuar que quem falava ali era Leonardo de Lima Borges Lins, a pessoa por trás do personagem Leo Lins, conhecido por um humor ácido e provocativo. “Esse vídeo não é uma piada”, disse.
O humorista reforçou que, no palco, interpreta uma persona cômica, construída ao longo de anos, e que seu trabalho se apoia em elementos como: hipérbole, metáfora e ironia, dentro de uma lógica estética própria do humor.
“Talvez nem todos saibam, mas o humorista no palco interpreta um personagem. Na construção do texto, utilizamos figuras de linguagem. Portanto, uma análise literal desse texto não se aplica na estrutura do cômico”, explicou.
Lins também citou o filósofo britânico Simon Critchley, especialista em estudos sobre comédia, para embasar sua defesa.
“Isso não é uma opinião minha, isso é um dos conceitos de humor segundo Simon Critchley, com diversas obras sobre o tema, respeitado nos Estados Unidos e no mundo. É de se esperar que uma sentença pesada como essa tenha um embasamento teórico igualmente profundo”, afirmou.
Ao longo do vídeo, o humorista fez críticas à interpretação da juíza responsável pela sentença.
“Estamos vivendo uma das maiores epidemias dos últimos tempos, a da cegueira racional. Os julgamentos são feitos puramente baseados em emoção e ninguém quer mais ouvir o próximo, quer no máximo convencê-lo da sua própria verdade. Isso pode trazer consequência para qualquer pessoa, mas no caso de um juiz, de uma juíza, pode trazer consequências gravíssimas
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