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A polícia está tratando o caso como homicídio e investiga quem colocou o veneno no arroz, além de tentar determinar a motivação por trás do crime.
Na noite de 31 de dezembro do ano ado, durante a ceia de Réveillon, a família preparou uma refeição especial para celebrar a virada, com carne, feijão tropeiro e baião de dois. Todos comeram e não apresentaram nenhum problema.
No dia seguinte, eles consumiram as sobras da ceia, junto com o peixe que havia sido doado. Poucos minutos depois, começaram a sentir os sintomas de envenenamento. De acordo com o delegado, o veneno foi colocado no arroz no dia 1º de janeiro, já que a família havia consumido o mesmo prato, preparado na mesma a, na noite de réveillon.
A substância utilizada para envenenar os cajus e o arroz foi o terbufós, conforme informou o Instituto de Medicina Legal (IML). Esse composto químico é altamente tóxico e é encontrado em pesticidas, além de ser um dos ingredientes do chumbinho. Sua comercialização é proibida no Brasil.
Quando ingerido por seres humanos, o terbufós afeta o sistema nervoso central e a comunicação entre os músculos. Os sintomas incluem tremores, crises convulsivas, dificuldade para respirar e cólicas. Os efeitos do veneno surgem rapidamente após a exposição e podem causar sequelas neurológicas graves, além de levar à morte.
O baião de dois foi preparado pela própria família na noite de 31 de dezembro, um dia antes das internações. De acordo com o médico o veneno foi adicionado em grande quantidade ao prato. "Estava espalhado por todo o arroz, com grânulos visíveis", afirmou o médico.
Além disso, a família consumiu um peixe doado na noite anterior. Inicialmente, suspeitou-se de que o peixe estivesse estragado ou envenenado, mas a perícia descartou essa hipótese. O casal que forneceu o peixe à família não é considerado suspeito pela polícia.
Quatro pessoas da família faleceram: Manoel Leandro da Silva, de 18 anos, enteado de Francisco de Assis; Igno Davi da Silva, de 1 ano e 8 meses, filho de Francisca Maria; Lauane da Silva, de 3 anos, filha de Francisca Maria e irmã de Igno Davi; e Francisca Maria da Silva, de 32 anos, mãe de Lauane e Igno Davi, e irmã de Manoel.
Uma menina de 4 anos, filha de Francisca Maria e irmã de Lauane e Igno Davi, está internada em Teresina. Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos, padrasto de Manoel e Francisca, uma adolescente de 17 anos, irmã de Manoel, Maria Jocilene da Silva, de 32 anos, vizinha, e um menino de 11 anos, filho de Maria Jocilene, também foram internados, mas já receberam alta hospitalar.
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