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O pedido, no entanto, derrubou as ações da Azul. Os ADRs da companhia listados nos Estados Unidos desabaram quase 30% antes da abertura dos mercados. No Brasil, os papéis da empresa chegaram a cair 6% por volta das 10h45, momento em que entraram em leilão devido à volatilidade.
A crise financeira da Azul se arrasta há meses. Em abril, a companhia já havia anunciado um prejuízo de R$1,82 bilhão (R$10,3 bilhões) no primeiro trimestre – resultado pior que o registrado no mesmo período de 2024. No acumulado do ano, as ações acumulam perdas de 70%.
Segundo a Azul, a operação foi planejada com apoio de seus principais stakeholders, incluindo os detentores de títulos de dívida, a maior arrendadora AerCap e os parceiros comerciais. A empresa informou que continuará operando normalmente durante o processo, mantendo voos, reservas e demais compromissos com clientes e fornecedores.
Em entrevista à “Reuters”, o CEO da Azul, John Rodgerson, destacou que a pandemia de Covid-19, as turbulências macroeconômicas e os gargalos na cadeia de suprimentos pressionaram severamente as finanças da companhia. "Tínhamos muitas dívidas no balanço, principalmente devido à Covid. Agora temos a oportunidade de limpar tudo", afirmou.
"Acreditamos que podemos entrar e sair antes do final do ano. Já estamos entrando com a saída em mente e com o financiamento garantido."
Em nota, o Ministério dos Portos e Aeroportos afirmou, em nota, que acompanha atentamente o processo e acredita que a reestruturação será bem-sucedida, como ocorreu com outras empresas do setor aéreo, como Latam e Gol. "O governo segue monitorando o setor aéreo e oferecendo apoio institucional às companhias", declarou o ministério.
Assim como Aeroméxico, Avianca, Gol e Latam, a Azul se junta a um grupo de companhias aéreas latino-americanas que recorreram à recuperação judicial para enfrentar o endividamento pós-pandemia. A expectativa é que a companhia consiga sair do processo antes do fim do ano.
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