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Segundo o delegado adjunto da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Adanor Porto, o homem alegou que havia levado o pai até o banco para tentar obter um empréstimo, já que ambos estavam enfrentando dificuldades financeiras. O suspeito afirmou estar desempregado e disse que usaria o dinheiro para comprar alimentos e produtos de higiene.

Ainda não foi confirmado se houve realmente a tentativa de pedido de empréstimo. O delegado comentou: “Eles enfrentam dificuldades financeiras, já que o pai é beneficiário do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e recebe um valor de aposentadoria baixo.”

A Polícia Civil informou que o idoso era hipertenso, diabético e possuía várias comorbidades preexistentes. O corpo apresentava algumas lesões, mas, conforme a avaliação preliminar da perícia e os relatos de familiares, essas feridas podem ser relacionadas a condições de saúde anteriores. O idoso também utilizava uma bolsa de colostomia e estava com a saúde bastante debilitada.

A perícia ainda não conseguiu determinar com precisão o momento do falecimento. O delegado Alessandro Albino, diretor do Departamento de Polícia Metropolitana, afirmou: “O perito observou rigidez cadavérica, mas não foi possível precisar o horário da morte naquele momento. Somente com os laudos definitivos do IML e da perícia criminal saberemos com exatidão quando o óbito ocorreu e se houve algum tipo de crime.”

A Polícia Civil informou que o idoso era hipertenso, diabético e possuía várias comorbidades preexistente
A Polícia Civil informou que o idoso era hipertenso, diabético e possuía várias comorbidades preexistente |  Foto: Divulgação

Até o momento, não há indícios de maus-tratos. A Polícia Civil aguarda os laudos periciais para adotar as medidas cabíveis.

Após o ocorrido, um segundo filho do idoso compareceu à delegacia, mas afirmou que não via o pai desde novembro do ano ado, quando o irmão o retirou da sua casa.

Caso semelhante ocorreu no Rio de Janeiro

Um caso semelhante foi registrado no Rio de Janeiro, em abril do ano ado. Na ocasião, Érica de Souza foi flagrada tentando sacar R$ 17 mil, referentes a um empréstimo, usando o corpo de seu tio, Paulo Roberto Braga, de 68 anos.

Após a investigação, Érica foi processada e, no início de março, tentou tirar a própria vida com um lençol enquanto estava internada em uma clínica de repouso, na zona oeste da capital fluminense.

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