3g1v11
const colorCategory=document.querySelector(".efo-inlineRelated").dataset.color,style=document.createElement("style");style.innerHTML=` .efo-inlineRelated::before { background-color: ${colorCategory}; } `;document.head.appendChild(style)
“Não é porque Lucas estava correndo que isso deve tomar tanta proporção, mas sim pela imprudência e desrespeito com o ser humano. Imagina eu e minha família parados ali esperando socorro mecânico, e um imprudente faz o que fez. Espero que ele não tenha oportunidade de fazer isso com mais ninguém", desabafou.
Everton foi preso na noite desta quarta-feira (16) pela Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG). De acordo com o delegado Mário Lamblet, o acusado se apresentou por meio de negociação feita com seu advogado.
“Ele se apresentou aqui na delegacia depois das 19h. Colhemos mais um depoimento e hoje (quinta) ele foi encaminhado para audiência de custódia”, disse o delegado.
Segundo Lamblet, a equipe agora vai cumprir diligências pedidas pelo Ministério Público e concluir o inquérito dentro dos 30 dias da prisão temporária.
Everton foi detido por agentes da DHNSG na descida da Ponte Rio-Niterói para prestar esclarecimentos sobre o acidente que tirou a vida de Lucas, na terça (15), mas liberado em seguida. De acordo com a Polícia Civil, o motorista alegou em depoimento que não viu Lucas e que teria cochilado ao volante antes de bater em uma mureta.
Mesmo assim, os investigadores entenderam que houve intenção indireta de matar, o chamado dolo eventual, e pediram a prisão preventiva do motorista por homicídio e fraude processual. Ele teria omitido informações e alterado partes do veículo para dificultar as investigações.
Maria Eduarda Celestino, de 26 anos, esposa do atleta, percebeu o desaparecimento do marido por volta das 7h30 do último dia 8, ao acordar e notar que Lucas ainda não havia retornado da corrida matinal. Segundo ela, Lucas deveria estar no trabalho às 8h40, no estacionamento do shopping Multicenter, em Itaipu, na Região Oceânica de Niterói, onde atuava há oito meses como operador.
Estranhando a ausência, ela entrou em contato com dois supervisores do marido, que confirmaram que ele não havia comparecido ao trabalho. “Mandei mensagem para um supervisor e para outro chefe, e eles informaram que o Lucas não tinha ido. Ele saiu de casa sem nada”, contou.
Maria Eduarda então mobilizou familiares e amigos, incluindo a mãe de Lucas, Juliana Celestino, para iniciar as buscas. Familiares e amigos se dividiram em grupos e percorreram diversos bairros de Niterói e São Gonçalo em busca de pistas sobre o paradeiro de Lucas, que nunca havia ficado tanto tempo fora de casa sem dar notícias.
O corpo foi encontrado por amigos da vítima, na manhã do dia seguinte ao desaparecimento, às margens da BR-101, altura do bairro Porto do Rosa, em São Gonçalo, com sinais de fraturas, segundo a família.
Perdeu documentos, objetos ou achou e deseja devolver? Clique aqui e participe do grupo do Enfoco no Facebook. Tá tudo lá!