const colorCategory=document.querySelector(".efo-inlineRelated").dataset.color,style=document.createElement("style");style.innerHTML=` .efo-inlineRelated::before { background-color: ${colorCategory}; } `;document.head.appendChild(style)

De acordo com familiares, o dançarino recebeu alta médica ainda no mesmo dia, mas segue com a bala alojada no tórax. A Secretaria Municipal de Saúde informou, por meio de nota, que a decisão de não remover o projétil está relacionada à avaliação de que a cirurgia poderia causar mais riscos do que benefícios.

“Essa é uma decisão médica, tomada com base em critérios técnicos e na avaliação dos riscos e benefícios, e que considera o que é melhor para a evolução do quadro clínico do paciente. Essa avaliação é feita no momento do atendimento emergencial e posteriormente no acompanhamento ambulatorial nos meses seguintes”, explicou a secretaria.

Ainda segundo a nota, a direção do Hospital Souza Aguiar esclareceu que o caso de Emanuel foi discutido por toda a equipe médica responsável, que comunicou a decisão ao jovem e à sua família. A bala permanece alojada nas costelas, sem comprometer órgãos vitais, conforme os médicos, o que permitiu a alta hospitalar precoce e a continuidade do tratamento em casa.

O caso segue gerando comoção entre familiares, amigos e integrantes do movimento junino, que cobram esclarecimentos e responsabilização pela ação policial em meio a um evento cultural.

PM se manifesta

O secretário de Polícia Militar do Rio, Marcelo de Menezes, declarou nesta segunda-feira (9), em entrevista à TV Globo, que os policiais envolvidos na operação do Bope, que resultou na morte de um jovem de 24 anos na comunidade de Santo Amaro, no Catete, “não observaram os protocolos e procedimentos da corporação”. A ação ocorreu na madrugada deste sábado (7), durante uma festa junina na comunidade.

Menezes explicou que a avaliação dos procedimentos foi realizada após uma reunião com o governador Cláudio Castro (PL) no domingo (8), quando foi decidido o afastamento de todos os agentes envolvidos, com o objetivo de garantir a transparência das investigações.

“Avaliamos que os responsáveis pela operação não observaram os protocolos e procedimentos operacionais da corporação. Por conta disso, nós decidimos afastar os oficiais e todos os policiais envolvidos das ruas”, afirmou o secretário.

Herus Guimarães Mendes foi atingido durante o que moradores descrevem como um intenso tiroteio no meio da festividade. Ele deixou um filho de 2 anos.

Ainda segundo o secretário, o comando da Polícia Militar não foi informado previamente sobre a operação do Bope no Santo Amaro. Ele foi notificado apenas nas primeiras horas de sábado. O secretário ressaltou que a entrada do Bope na comunidade, por volta das 3h, ocorreu em resposta a uma ação emergencial coordenada pelo Comando de Operações Especiais (COE).

As armas dos policiais e as câmeras corporais de todos eles foram recolhidas e serão periciadas.

Exoneração

Como resultado direto do ocorrido, o governador Cláudio Castro (PL) exonerou, no domingo (8) o coronel Aristheu de Góes Lopes, então comandante do Bope, e o coronel André Luiz de Souza Batista, do COE. Além disso, 12 policiais militares que participaram da ação foram afastados das ruas.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil e por órgãos de controle interno da PM. O Ministério Público do Rio (MPRJ) também está acompanhando as investigações.

Tags

Grupo achados e perdidos do facebook Enfoco Grupo achados e perdidos do facebook Enfoco
Achados e Perdidos

Perdeu documentos, objetos ou achou e deseja devolver? Clique aqui e participe do grupo do Enfoco no Facebook. Tá tudo lá!

Entrar no grupo
Artigo anterior
<

Detro faz pente-fino em terminais de ônibus em Niterói e São Gonçalo

Próximo artigo
>

Após ser desenganado, jogador internado por quase 100 dias recebe alta

Relacionados em Polícia