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“Avaliamos que os responsáveis pela operação não observaram os protocolos e procedimentos operacionais da corporação. Por conta disso, nós decidimos afastar os oficiais e todos os policiais envolvidos das ruas”, afirmou o secretário.
Herus Guimarães Mendes foi atingido durante o que moradores descrevem como um intenso tiroteio no meio da festividade. Ele deixou um filho de 2 anos.
Ainda segundo o secretário, o comando da Polícia Militar não foi informado previamente sobre a operação do Bope no Santo Amaro. Ele foi notificado apenas nas primeiras horas de sábado. O secretário ressaltou que a entrada do Bope na comunidade, por volta das 3h, ocorreu em resposta a uma ação emergencial coordenada pelo Comando de Operações Especiais (COE).
"Fui informado que o COE coordenou uma operação emergencial com o Bope, baseada em dados de inteligência que indicavam a presença de marginais fortemente armados que planejavam atacar facções rivais", explicou.
O policial não sai de casa para errar. Obviamente que os protocolos, esse planejamento, é um organismo vivo que a gente precisa avaliar. A gente se solidariza com a família. Não é um resultado desejável, mas cada vez mais a gente vai entregar um serviço de qualidade para a população, aperfeiçoando protocolos e procedimentos. É uma oportunidade para a gente estudar a nossa ação", disse Menezes
As armas dos policiais e as câmeras corporais de todos eles foram recolhidas e serão periciadas.
Como resultado direto do ocorrido, o governador Cláudio Castro (PL)) exonerou, no domingo (8) o coronel Aristheu de Góes Lopes, então comandante do Bope, e o coronel André Luiz de Souza Batista, do COE. Além disso, 12 policiais militares que participaram da ação foram afastados das ruas.
A operação tem gerado grande repercussão, principalmente devido aos relatos de moradores que viveram momentos de pânico durante a festa. Familiares e amigos de Herus, que era morador da comunidade e não tinha envolvimento com o tráfico, exigem justiça e responsabilização dos envolvidos.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil e por órgãos de controle interno da PM. O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro também está acompanhando as investigações.
O secretário também enfatizou a importância de esclarecer as condições em que as operações são conduzidas.
"Eu quero aproveitar a oportunidade para explicar para a população a diferença de uma operação planejada, que é aquela produzida pela área técnica da corporação de maneira antecipada, e uma operação emergencial, em que o responsável precisa cumprir vários requisitos", destacou Menezes.
Ele destacou alguns critérios essenciais, como a avaliação de risco (analisando o impacto potencial da operação na comunidade), o princípio da oportunidade (considerando o melhor momento para realizar a ação, como a presença de eventos na área), e, principalmente, o foco na preservação das vidas.
O secretário Menezes também afirmou que a conduta dos agentes será minuciosamente investigada. “A execução da operação será apurada. Todas as testemunhas serão ouvidas, as perícias realizadas e as imagens das câmeras ajudarão a esclarecer o que realmente aconteceu naquela madrugada”, declarou o secretário.
Ele enfatizou ainda que os policiais não podem ser julgados antecipadamente, ressaltando que as imagens das câmeras corporais serão cruciais para esclarecer os acontecimentos da madrugada de sábado.
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